terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Caminhando e cantando...


A Carta 22 do Baralho Cigano, os Caminhos, tem alguma conotações, todas bem fáceis de entender. Um dos recados pode ser: caminhos é a gente é quem escolhe. Em outro contexto, ela pode nos dizer: determinada situação está no nosso caminho. Ou ainda, com cartas que mostram perspectiva de abertura, como o Sol por exemplo, pode dizer: os caminhos estão abertos para o que você procura.

Na carta acima, a ideia de opção fica bem clara. Mas em alguns baralhos, o desenho é uma estrada reta, única, mas todas as opções são possíveis. A imagem ao lado, por exemplo, de uma certa forma, também dá ideia de dualidade: há o sol e a lua no fim da estrada. Ou seja, mesmo que pareça que estamos num caminho único, que não foi preciso optar numa encruzilhada, o fim da estrada será vivido de acordo com a forma como fizemos a travessia.


Nem todas as cartas ciganas baseadas no Petit Lenormand mantêm o que sua idealizadora, Mademoiselle Lenormand, fez: associar cada uma delas a uma determinada carta do baralho comum. Quando há esta referência, a carta dos Caminhos traz a poderosa figura da Dama de Ouros. Em alguns jogos, faz muita diferença observarmos a referência ao baralho comum. No caso da Rainha de Ouros, ela pode representar uma mulher que cuida muito bem de sua casa, seus bens e de seu corpo, inclusive sua sexualidade. Se o assunto principal é saúde, esta dama pode chegar para dizer que a recuperação virá logo. Além disso, o naipe de Ouros significa as realizações do dia-a-dia. Mas especificamente sobre este naipe, falarei em outro post.

Uma mensagem importante é: ande com confiança, seja qual for a sua escolha ou em que estrada esteja. Passo firmes, atenção por onde pisa, porque o naipe de Ouros é ligado ao elemento Terra.

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