terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Florais de Bach e a nostalgia Proustiana


A obra-prima do francês Marcel Proust é Em Busca do Tempo Perdido, um resgate de suas memórias afetivas que vêm à tona quando o narrador sente um aroma comum de sua infância: uma madelleine embebida numa colher de chá. Nunca um sentimento nostálgico rendeu tanto para a literatura! E para Proust, o bom é que, explorando suas memórias, ele não ficou preso ao passado.

Para um apego excessivo ao que se foi, para aqueles que vivem muito mais no passado do que no presente, existe o Floral de Bach Honeysuckle. Porque a questão não é sentir saudades - isso é a beleza das nossas vivências, como Proust bem prova.

O problema é deixar de viver o aqui e agora e simplesmente ficar lamentando o que ficou no capítulo que já acabou: a infância, a juventude, um relacionamento, uma fase profissional. O que a pessoa esquece quando está de forma desarmônica vivendo no passado é que, as memórias que ela tanto evoca, só foram possíveis porque em tal época ela vivia o presente.

Vamos vivendo um dia de cada vez, olhando com amor à historia de nossas vidas, até mesmo os desacertos, mas de olhos abertos para o que estamos construindo hoje, para as riquezas de quem está à nossa volta, os aromas do chá de hoje, as novas canções e surpresas.

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