Nessa primeira imagem, do Tarô Mitológico, vemos Poseidon vindo dos mares para destruir a Torre. O deus grego dos oceanos causava terremotos e enchentes - como a que ocorreu em Atenas, por ele ter perdido a eleição para a escolha do nome da cidade. Bem fútil, não é? Mas muitas vezes nos comportamos assim, quando nos sentimos muito poderosos: nada pode nos contrariar! E aí vem a rasteira na forma de algo que parecia firme e forte e no dia seguinte é só poeira...
Simbolicamente, esse tombo, ainda que nos machuque, nos coloca em terra firme, concorda? Saímos daquela janelinha, onde víamos tudo de forma diminuta, com os sentidos protegidos pela distância. Agora, no chão, estamos no mesmo nível da maioria à nossa volta, com tudo de bom e de ruim que isso traz. O que é de bom, que seja bem-vindo ao nosso convívio. E o que é de mau... bem, não temos o poder de fulminar com raios, mas às vezes nos põe à prova para destruirmos as pequenas torres que construímos ao longo das nossas vidas.
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