Olhe o bebê da pintura acima. Reconhece? Hoje é fácil dizer. Mas até chegar aqui...
O Natal, ou melhor, o que se comemora hoje, começou assim: com o Menino Deus pequenininho, nos braços da mãe, fisicamente ainda indefeso, desconhecido pela maioria, motivo de dúvidas, vítima de interpretações erradas e injustiças. Todas as nossas boas ações começam assim. Nada forte e justo nasce grandioso, sem opositores, sem dores ou armadilhas. Então, o que celebramos hoje não é simplesmente o nascimento de Jesus: é o novo despertado pela esperança, a renovação, a chance de recomeçar, de fazer melhor, de ser mais.
Esta é a grande mensagem do Natal: somos mais! Agora, se queremos ser mais o lobo faminto ou o cordeiro abençoado, cabe a nós escolhermos.
Por isso é tão especial rever as pessoas que amamos nesta data: a mensagem do Natal potencializa esse sentimento de alegria, de que se nasce para amar e ser amado, para perdoar e ser perdoado - especialmente perdoarmos a nós mesmos. Somente quando nos perdoamos voltamos a acreditar que somos capazes de ser mais, de ser um Menino Deus.
Perdoar é libertar, é olhar o horizonte sem se importar com as pedrinhas aos nosso pés, é respirar o ar puro sem se preocupar com a velocidade com que o mundo gira. E adormecer assim, em paz, como o Menininho acima que comove a todos.
Feliz Natal!
sábado, 24 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Mulheres de Iansã
Podem falar o que quiser: que as filhas de Iansã são explosivas, gostam de aparecer, falam demais, têm um estilo extravagante, colorido, são impacientes, muito emotivas etc. Mas a verdade é que ninguém fica indiferente a essas mulheres. Quando estão felizes, contagiam todos; quando estão tristes, todos se comovem. E não têm pudor de dar sua opinião. A verdade é que a sinceridade, o charme e a solidariedade são marcas registradas de todas nós que nascemos sob sua influênica.
Hoje, quatro de dezembro, é dia de Iansã, orixá das tempestades, ventanias, do equilíbrio das emoções, da energia que precisamos ter para mudanças positivas, a coragem para enfrentar os problemas e principalmente clareza para buscar o justo, o que nos pertence, colocar os pingos nos "is" quando necessário.
Não por acaso, hoje se comemora Santa Bárbara, sua santa no sincretismo. Nascida no século terceiro numa região que pertence à Turquia, ela virou mártir porque não abriu mão da sua opinião. E a relação com Iansã/Oyá vem do fato de ser a santa de devoção quando a tempestade aperta. Uns rezam pra ela, entre um susto e outro com as trovoadas e relâmpagos; outros, pegam as folhas que ganham na missa do Domingo de Ramos e as queima, na intenção da santa. E por falar em queimar, ela é a padroeira dos bombeiros.
A força ígnea (do fogo) dos raios e a eólica (do vento) são importantes, mas sem o devido controle, tudo pode virar cinzas e desordem. Por isso, que Iansã, hoje e sempre, nos dê o devido equilíbrio para usarmos de forma sábia o poder do fogo e do vento, para construirmos, e não destruirmos.
Hoje, quatro de dezembro, é dia de Iansã, orixá das tempestades, ventanias, do equilíbrio das emoções, da energia que precisamos ter para mudanças positivas, a coragem para enfrentar os problemas e principalmente clareza para buscar o justo, o que nos pertence, colocar os pingos nos "is" quando necessário.
Não por acaso, hoje se comemora Santa Bárbara, sua santa no sincretismo. Nascida no século terceiro numa região que pertence à Turquia, ela virou mártir porque não abriu mão da sua opinião. E a relação com Iansã/Oyá vem do fato de ser a santa de devoção quando a tempestade aperta. Uns rezam pra ela, entre um susto e outro com as trovoadas e relâmpagos; outros, pegam as folhas que ganham na missa do Domingo de Ramos e as queima, na intenção da santa. E por falar em queimar, ela é a padroeira dos bombeiros.
A força ígnea (do fogo) dos raios e a eólica (do vento) são importantes, mas sem o devido controle, tudo pode virar cinzas e desordem. Por isso, que Iansã, hoje e sempre, nos dê o devido equilíbrio para usarmos de forma sábia o poder do fogo e do vento, para construirmos, e não destruirmos.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
A carta do Homem
Podemos chamá-lo de Cigano, o Cavalheiro ou simplesmente o Homem. A figura masculina do Baralho Cigano, a de número 28, é bem óbvia: se o consulente for um homem, refere-se ao próprio. Se for uma mulher, é alguém importante na vida da moça. Não necessariamente namorado ou marido, mas levando-se em conta que as pessoas geralmente procuram nos oráculos respostas para seus relacionamentos...
Não que eu ache errado a pessoa querer saber sobre o ser amado. Todo mundo quer amor, todo mundo merece amor. Mas a lâmina também pode estar se referindo a filho, irmão, amigo, chefe, sócio. A dica está nas cartas à sua volta. Ao lado da Montanha, por exemplo, pode estar falando de uma pessoa muito exigente, corretíssima. Ou de um advogado. Uma cobra: sinal de alguém que pode ser perigoso, que gosta de intrigas, ou de um homem que tenha uma sexualidade muito aflorada.
Muitas vezes, pergunta-se justamente sobre aquele sujeito e ele aparece no meio do jogo. Por quê? Para reforçar que as informações postas na mesa falam, sim, da pessoa em questão.
Ao lado da carta da Torre, ou das Estrelas, pode ser a indicação de que um amigo espiritual está atuando em determinado problema do consulente.
Boas ou más notícias a respeito daquele homem? Quem pergunta, deve se preparar para ouvir a resposta - ainda que a cartomante tenha a obrigação de falar tudo de uma forma suave, delicada. Ninguém merece sair de uma consulta pior do que entrou.
Orientada, sim; instigada, inflamada, jamais! E pela minha experiência, mesmo quando aparece algo que deponha contra determinada figura masculina, as cartas geralmente dão a indicação de que não devemos julgá-lo, ou as cartas tentam nos mostrar uma forma de entender a fraqueza daquela pessoa.
Não que eu ache errado a pessoa querer saber sobre o ser amado. Todo mundo quer amor, todo mundo merece amor. Mas a lâmina também pode estar se referindo a filho, irmão, amigo, chefe, sócio. A dica está nas cartas à sua volta. Ao lado da Montanha, por exemplo, pode estar falando de uma pessoa muito exigente, corretíssima. Ou de um advogado. Uma cobra: sinal de alguém que pode ser perigoso, que gosta de intrigas, ou de um homem que tenha uma sexualidade muito aflorada.
Muitas vezes, pergunta-se justamente sobre aquele sujeito e ele aparece no meio do jogo. Por quê? Para reforçar que as informações postas na mesa falam, sim, da pessoa em questão.
Ao lado da carta da Torre, ou das Estrelas, pode ser a indicação de que um amigo espiritual está atuando em determinado problema do consulente.
Boas ou más notícias a respeito daquele homem? Quem pergunta, deve se preparar para ouvir a resposta - ainda que a cartomante tenha a obrigação de falar tudo de uma forma suave, delicada. Ninguém merece sair de uma consulta pior do que entrou.
Orientada, sim; instigada, inflamada, jamais! E pela minha experiência, mesmo quando aparece algo que deponha contra determinada figura masculina, as cartas geralmente dão a indicação de que não devemos julgá-lo, ou as cartas tentam nos mostrar uma forma de entender a fraqueza daquela pessoa.
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