Um sonho que demora a se concretizar às vezes supera todas as expectativas...
Era uma vez um casal que sonhava em ter um bebê, mas a gravidez parecia impossível. Resignados, eles resolveram entregar seus destinos nas mãos de Deus, seja lá o que isso significasse. E sabe o que significou? Que com o coração sereno fica mais fácil alcançar um sonho. Já em idade avançada, Ana e seu marido, Joaquim, receberam o presente de ter uma filha. E não era qualquer filha: eles conceberam Maria, a futura mãe de Jesus.
Dia 26 de junho é dia da avó de Jesus: Ana, também santa, é chamada de Santana; outros a chamam de Senhora Santana, uma reverência por representar as avós em geral, ou uma figura materna mais velha.
Na Umbanda, Santana é sincretizada com Nanã, que atua no sétimo raio, juntamente com Obaluaiê. Ambos atuam na transformações dos seres, no nascimento e no desencarne. Como seu sítio de vibração são as águas paradas, ela decanta os sentimentos e recordações dos seres quando o espirito está prestes a iniciar o processo de reencarnação. O que é pesado, o que não presta, é separado da água limpa. Por isso, temos a bênção do esquecimento do que houve de ruim na última vinda à terra.
Mas assim como os outros orixás e forças que atuam nos sete raios sagrados, todos nós temos a vibração dela durante toda a nossa vida. Muitas coisas que somatizamos no corpo, como dores causadas por tensão, podem ser aliviadas se pedirmos sua ajuda para sermos "decantados": ela levará, na medida do que permitirmos, o estresse que está nos deixando com dores e doentes. Obaluiê atua de forma parecida, mas ele faz mais esse processo quando o problema já atingiu o corpo físico.
Saluba, Nanã! Salve sua força!
Na coroa de Zamby eu vi Nanã
Auê eu vi Nana
Na coroa de Zamby eu vi Nanã
Auê eu vi Nanã
Na coroa de Zamby eu vi Nanã
Auê eu vi Nanã
Auê eu vi Nana
Na coroa de Zamby eu vi Nanã
Auê eu vi Nanã
Na coroa de Zamby eu vi Nanã
Auê eu vi Nanã